domingo, 24 de junho de 2007

Guloseimas em Mauá

Fui na casa de uma amiga em Mauá, e antes resolvi passear pelo shopping no centro de Mauá, e após almoçarmos numa churrascaria maravilhosa, eis que dou de cara com essa vitrine abaixo:


a foto fala por si propria! huuuuummmmmmmmmmmm....
apesar de estarmos em clima de Sao Joao, salve os erês!!!

O Gu se deliciou numa maravilhosa torta de chocolate branco enquanto o Gil foi de pudim de leite condensado....


Comi tanto doce ate fazer careta!... e como disse anteriormente, salve os erês....


Passeando pelo shopping....

Vejam so que legal esta decoracao, mostrando um homen com seu cachorro e uma carroça de reciclagen de lixo.. achei linda!
Uma foto mais perto, lindo né!

Fizemos nossas compras pelo shopping, e depois fomos pra casa de nossa amiga Divina, onde passamos uma tarde muito agradável, conversamos muito, relenbrando os velhos tempos de Minas, tomamos um café super especial ao lado de pessoas amáveis, e pra minha surpresa, ainda fui presenteado com um objeto lindissimo, mas nao vou dizer o que é, quando vier me visitar poderá ver, a unica coisa que posso dizer é que ganhei o dia, e fiquei muito, muito, muito feliz com o presente que minha amiga Divina me deu. Obrigado Divina, nao so pelo presente, mas tambem pela sua amizade de tantos anos e pela tarde agradavel que passamos juntos.

Para encerrer, uma frase para se pensar...

O homem sábio não é o que sabe distinguir o bem do mal, mas aquele que sabe distinguir dos males o menor....
Com carinho,
Hercules.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Ceagesp - sao paulo

Hoje resolvi ir ao Ceasa comprar umas flores para alegrar ainda mais o meu lar. Eu amo flores e estava achando que minha casa estava faltando um pouco de verde.



La a gente ve tanta beleza, que ficamos encantado, olha so minha cara passeando distraido comendo uma pipoquinha...





Gerberas - Vejam so que variedade! Lindas


As Tulipas estao com cores vivas e cada uma mais linda que a outra


Olha so os Girasois! maravilhosos...


Os Simbidios sao os maravilhosos primos das orquideas!


Claro que eu trouxe um pra casa ne!


E haja força pra carregar as compras!

Mas, foi uma noite muito boa, onde passeamos por todo o Ceagesp, vimos muitas flores, e aproveitamos ao maximo o aroma e o perfume da natureza.

depois fomos jantar num restaurante em pinheiros, onde comi uma deliciosa custela no bafo! hummmm.. muito bom!


Gente, a vida e maravilhosa, temos que aproveitar cada segundo de nossa vida, pois daqui a alguns anos estaremos muito mais arrependido pelas coisas que não fizemos do que pelas que fizemos. Então vamos soltar as amarras. Afastando-nos do porto seguro. Agarremos o vento em suas velas. E o momento de Explorar. Sonhar. Descubrir! e vamos todos ser feliz!


beijo a todos!
Hercules.

domingo, 10 de junho de 2007

Mostre-se

A maior parte das suas dores acontece porque você esconde alguns sentimentos.
Quando você sente medo, seja lá do que for,os outros podem saber, sim.
Não é vergonhoso sentir medo: ele é só um sinal de auto proteção.
Quando você sente raiva, expresse-a!
Ela é um sentimento tão natural quanto a afeição.
Se você pode dizer a alguém que o quer bem, por que não pode dizer-lhe que sente raiva também?
Se no seu coração existem mágoas, lave-o!Fale sobre elas com quem magoou você.
Não deixe que elas corroam sua alma e seu espírito.
Muitas vezes a pessoa nem sabe o quanto magoou e, se você lhe disser, talvez vocês tenham a chance de, em conjunto, esclarecer algo pequeno que pareceu tão grande.
Se é ressentimento o que sente, por que esconde-lo? O ressentimento, depois de expressado, fica mais levepara quem o sente e, um dia, desaparece.
Quando menos esperar você notará que veio o perdão em seu lugar.
Se há depressão, há outros caminhos diferentes da opção pelo isolamento.
Escolha ouvidos amigos, fale e abra-separa ouvir as respostas, sejam elas quais forem.
Mesmo que venham palavras pouco agradáveis de ouvir, elas podem ser o gancho para trazer-lhe de volta a alegria de viver, a capacidade para enxergarque nem tudo são trevas.
Amigo não é só aquele que lhe empresta o ombro para chorar: muito mais amigo é aquele que traz o tapa que desperta, que o faz acordar para a Vida.
Não há ninguém neste mundo que nunca foi ferido, magoado, machucado.
E também não há quem não conheça a alegria de retornar ao porto da felicidade.
Você será entendido e compreendido.
Esteja você como estiver, não se esconda!
Mostre-se!
Todo sentimento tem seu próprio e real valor.
Ponha a boca no mundo!
Não há barreiras que possam impedí-lo de encontrar o AMOR!




Com carinho,
Hercules.

Conflito no cérebro

Eu recebi um email com umas imagens que fazem um nó no cerebro da gente, vou compartilhar com voces, vejam so que legal:

muito legal ne!
beijo pra todos meus amigos!
Hercules.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Feriadão - 2º dia

Sexta-feira, o dia amanheceu lindo, o sol ja dava o ar da graça, e o frio indo embora, mas dentro de casa parecia que o frio persistia em ficar, e com isso dava uma preguiça de levantar cedo, e como o Gilberto estava de folga acabamos por ficar na cama ate mais tarde. porem umas 11h da manhã resolvemos levantar e fomos fazer um passeio diferente. fomos ao mercado municipal...

Eu e o Gu na porta do Mercado Municipal

O Gilberto e o Gu posando pra foto dentro do Mercado.

Passear no Mercado Municipal, é como se fosse um passeio turistico, tem muita
coisa linda de se ver

Eu amo pimentas, olha que lindas!

Tem condimentos e temperos pra todo gosto!

A sessao de queijos deixa qualquer ratão com água na boca!

Uma pausa pra comprar caranguejos pro jantar, e como nao sou nada bobo, resolvi
experimentar uma Ostra ali mesmo na banca.... huuummmmmmm! que delicia!!!!!!


Comprei tambem Genipapos, para fazer um licorzinho...
vem tomar um licor de genipapo comigo vem?




Reconhecem este lugar?
Esta é a rua 25 de março que estava uma louuuuuuucuuuuuura hoje

Olha so ao fundo, a ladeira porto geral! fala sério, ninguem merece né!!!



Chegando em casa, la vou eu pra cozinha preparar os caranguejos para o jantar!
Vamos Jantar? alguem esta servido???



E isso ai minha gente, barriga cheia pé na areia... agora so quero mesmo uma cama pra repousar meu corpinho, pq ninguem é de ferro!

E o fim de semana prolongado continua....
Amanha tem mais!

Beijo a todos!
Bye bye..

Feriadao - 1º dia

Hoje, feriado de Corpus Cristi, resolvemos fazer um passeio em Santana de Parnaiba. no caminho passamos num posto pra abastecer o carro e ja que o frio deu uma tregua, aproveitamos pra tomar um sorvete. logo que saimos do posto, uma surpresa, o carro começou a engasgar, ou seja combustivel adulterado! é incrivel como somos lesados na cara dura e nada podemos fazer... Seguindo viagem, deparamos com um rancho da pamonha, e o Gilberto que adora este derivado do milho resolver parar e ver se agradava da cara da pamonha. parou no meio da estrada ligou o pisca-alerta e foi correndo em direção à choupana... minutos depois la vem ele com um embrulho todo empolgado dizendo que ate que enfim encontrou um lugar que vendesse pamonhas tao saborosas quanto às que tem lá em Minas. Mau entrou no carro e foi logo retirando as palhas e começou a saborear a pamonha. Logo vi na sua expressão a tamanha decepção, quando num impto ele cuspiu longe o pedaço de pamonha que tinha colocado na boca. incrível, mas definitivamente o paulista não sabe fazer pamonhas. parece que eles fazem com água e fubá. como é que conseguem vender isso? meu Deus!...
Chegamos em Santana de Parnabia, e a pequena cidade estava lotada de turistas, nao tinha nem como estacionar o carro, pois sendo um feriado católico muitos turistas vem de varios lugares para acompanhar a prossisão historica que todos anos acontecem em santana de parnaiba. Procuramos algum lugar para estacionar e como estava muito dificil, acabamos por decidir vir embora. no caminho cortamos por dentro de Alphavile e ficamos admirando as belas mansões que existem nos diversos condomínios que mais parecem cidades fantasmas. incrivel o vazio que vive esta gente que se diz rica! eu heim! prefiro continuar sendo rico do meu jeito, pois de nada adianta tanto luxo e ostentação se nao tem amor no coração...
Já que etávamos na região de Alphavile, resolvemos fazer um passeio no Shopping Tamboré. nao tinhamos mesmo nada pra fazer e ficamos ali algumas horas namorando vitrines, comendo pipoca, chocolate e refrigerante. Nao foi nada nao, mas derrepente me deu uma "revertério" no intestino e tive correr pro banheiro! maudita pamonha que eu fui comer!...
Depois que consegui dar uma aliviada, fomos passear no Gardem, e em seguida passamos numa igreja que tem numa pracinha de alphavile, pena que estava escuro e nao consegui fotografar. é uma capela linda que fica subterrânea, parecendo uma gruta. lá na pracinha da capela tiramos algumas fotos no qual vou postar a seguir:
















As fotos nao ficaram muito boas, pois estava noite e o flahs parece que estourou. mas vale a recordação.
Para encerrar a noite, fomos jantar numa churrascaria no Itaim.. hummmm, que delicia, comemos muita picanha acompanhada de muita massa!
hoje foi so o primeiro dia do feriado, amanhã tem mais...
Pq nao vamos pasear juntos heim????
ha, vamos????

um grande beijo a todos!
Hercules.











quinta-feira, 7 de junho de 2007

Culto do Evangelho no Lar


No Sábado passado fizemos nossa tradicional reunião de culto no lar, onde mais uma vez fomos agraciados por belas mensagens espirituais, onde nos emocionamos com a energia e a luz que emanava em todo o ambiente.
Quero aqui agradecer a todos os amigos que participam de nossa singela reunião, e todos aqueles que nao puderam participar ainda, se sentirem vontade de participar sintam-se convidados!





Agradeço tambem a minha amiga Noemia e o Reginaldo por nos receber tão bem em sua residencia como a todos os companheiros espirituais que nos acompanham nesta jornada.





Olhe só a cara da Tina esperando o lanche no final da reuniao! ela é uma figura né!!!!

E ja que estou falando sobre a espiritualidade, vou transcrever aqui uma das perguntas do médium Carlos Baccelli ao espírito de Chico Xavier, que se encontra no livro: "Chico Xavier responde":



O texto é um pouco longo, mas vale a pena pela lição:

- Chico, ha algum caso inédito que não tenha contado a ninguém?
- Lembro-me que, em determinada época todos os dias um espírito me esperava no trajeto que fazia de casa ao escritório em que trabalhava, na Fazenda Modelo. Ele me agredia verbalmente, proferindo palavras impublicáveis, e me ameaçava de morte, dizendo ter sido destacado para tanto. Íamos conversando mentalmente, não raro, pela manhã, eu chegava extenuado ao escritório, como se alguém tivesse me submetido a uma surra... Emmanuel me recomendava manter a calma, explicando-se que, no momento, nada poderia ser feito - que me conservasse calado e não revidasse às agressões. Eu não me recordo de nunca ter ouvido termos tão chulos!Às vezes, ele se aproximava com um porrete nas mãos e, escarrando-me no rosto - escarrava mesmo! -, me acusava de covarde... Eu sentia que, para consumar algo mais grave comigo, ele precisava que eu reagisse, pois, se aceitasse qualquer provocação, através de meus próprios fluidos ectoplasmáticos estabeleceria a ponte para atingir-me fisicamente. O amigo que me conduzia de charrete de casa até o escritório, acostumado com as minhas conversas descontraídas, ficava sem entender o meu silência e, de outras vezes, as palavras desconexas para ele, que pronunciava em voz alta, como se estivesse dialogando com uma sombra; ele chegou - coitado! - a preocupar-se tanto comigo, que recomendou ao Dr. Rômulo, nosso chefe, que me concedesse umas férias para eu tratar da cabeça...Não havia jeito de o espírito me conceder uma trégua e, aos poucos, aquilo foi me induzindo a uma quase depressão. Todo dia, era a mesma coisa, e foi aí que pude melhor avaliar o que suportam as vítimas de uma obsessão insidiosa.
Quando se completaram mais ou menos seis meses daquela perseguição, Emmanuel veio com o Dr. Bezerra de Menezes dizer-me que, finalmente, provicências haviam sido encaminhadas; que eu tivesse um pouco mais de paciência que, dentro de mais alguns dias, o caso se resolveria.- Chico, qual era o aspecto do espírito?- Ah, meu filho!, praticamente, a cada encontro; a voz era sempre a mesma, mas o seu aspecto...- E você não orava?- Só faltou me colocar de joelhos no assoalho da charrete... Prece alguma parecia sensibiliá-lo. Quanto mais orava, mais ele me xingava!- Como você se viu livre dele?- Numa tarde, no final do expediente, uma senhora me esperava para conversar. Atendia-a, preocupado com o horário, pois naquela quarta-feira teríamos desobesessão no centro, e eu não deveria me atrasar. - Em que poderia lhe ser útil, minha irmã? - perguntei-lhe. - O senhor me desculpe vir incomodá-lo no serviço, mas não tenho mais a que recorrer - explicou-se. - Sei que o senhor é um homem caridoso e tenho uma neta doente em casa; ela está com uma bicheira na perna que nada conseguir dar volta... Coitadinha, está sendo devorada viva! Eu não tenho mais dinheiro para médico e remédio; já vendi todas as minhas galinhas e os porcos que criava... Simpatia e benzição alguma têm dado resultado. Vim recorrer ao senhor. Por caridade, vem comigo! - Minha senhora, mas daqui há pouco eu tenho sessão no centro e não posso faltar... Amanhã de manhã, eu prometo visitá-la. - Amanhã de manhã não serve, Chico; tem que ser hoje e agora. Escutei, nítida, a voz de Emmanuel.- Então, vamos - respondi a ela, mudando de opinião, sem que a pobre mulher me entendesse de súbita atitude. - A senhora me leve até lá... A noite caiu depressa e começou a soprar um vento excessivamente gelado. Depois de andar uns cinqüenta minutos, chegamos às proximidades de um brejo, adentrando uma casinha de um só cômodo, que, sinceramente, estava prestes a desabar.
- O senhor não repare, mas é aqui que moramos... Desde que meu marido morreu, temos passado muita necessidade; eu já não tenho mais forças para cultivar nada...- E a menina?...- A menina, subnutrida, tiritava de febre, enrolada em alguns trapos; deveria ter de sete a oito anos. Sinceramente, eu nunca havia visto tanta miséria. Abaixei-me e comecei a tirar-lhe o pano da perna, procurando não me sentir incomodado pelo forte e desagradável cheiro de carne em putrefação... - Meu Deus, o que fazer? - perguntei, quando vi o estado da ferida que prativamente se estendia do calcanhar ao joelho da perna direita. Sob a luz da lamparina, examinei-a e não pude conter as lágrimas... Com certeza, aquela perna teria que ser amputada. - Por caridade, moço - solicitava-me a avó aflita -, não deixe minha netinha morrer, não deixe, pois ela é tudo que me restou de uma família que se destruiu...- Por onde andavam seus pais?- O pai havia sumido no mundo e a mãe, filha daquela senhora, saltara debaixo das rodas do trem, em Sete Lagoas.- E o avô?- Desesperado com o suicídio da filha e em grande revolta contra Deus, tivera um colapso fulminante.- Naquelas circunstâncias, o que pôde ser feito?- Orei, meu filho, com todas as fibras do coração e, utilizando os dedos como pinça, comecei a retirar aquelas larvas uma a uma; no entanto, quanto mais eu as retirava, mais elas pareciam se multiplicar... A menina, de tão fraca, não soltava sequer um gemido. Agora, sentado no chão de terra úmida, com a perna dela sobre o meu colo, percebendo inúteis todos os meus esforços, as minhas lágrimas se faziam mais copiosas. Foi quando, então, divisei o vulto do Dr. Bezerra naquela choupana, em que se desdobrava tão dramática cena. Eu me esquecera completamente da sessão no "Meimei" e perdera a noção das horas... - Chico - disse-me o Dr. Bezerra -, utilize as suas lágrimas como soro fisiológico e antibiótico... Lave, Chico, lave toda a perna da criança com as suas lágrimas!
- E você o fez?- Creia, meu filho, que não me foi difícil, porque eu nunca havia chorado tanto... Quando terminei aquele curativo, a menina dormia e a sua avó me olhava assustada, com a lamparina prestes a apagar nas mãos. Devo ter saído de lá quase meia-noite e não sei como, sozinho, pude acertar com o caminho de volta.- E o pessoal do centro?- Preocupara-se com a minha ausência, mas, quando cheguei a casa, só a minha irmã Luíza estava me esperando acordada. - Chico, por onde você andou? - perguntou-me, da cama, escutando o barulho da porta se abrindo. - Fui visitar um doente; não se preocupe - respondi. - Você ainda há de ser agredido por aí, se expondo desse jeito; qualquer hora, vamos receber a notícia de sua morte aqui em casa... - Fique tranqüila, Luíza, ninguém morre!... - Naquela noite, eu não consegui dormir de jeito nenhum: a visão daquelas larvas se mexendo na perna da menina e aquele odor forte nas narinas...- Você foi trabalhar no outro dia?- É claro que sim, e saí mais cedo para que ninguém me visse de olhos inchados, e, depois, o nosso chefe na repartição não admitia falta injustificável - se a gente estava doente, tinha que ir até lá para mostrar que estava doente e ser dispensado por ele!- E o espírito que o esperava na estrada?- Estava lá, meu filho, de porrete na mão, à minha espera. Quando o avistei, imaginei que fosse desfalecer; eu havia despendido muita energia e me sentia enfraquecido... - Hoje, ele me pega - disse, conformado. Mas, para minha supresa, ele me acompanhou o trajeto todo sem dizer uma única palavra e, inclusive, tive a impressão de que se compadecia de mim. O Dr. Rômulo era um homem enérgico, no entanto de coração muito sensível à dor dos semelhantes. Ao notar-me diferente, trabalhando mais lento naquele dia, ele me perguntou o que estava acontecendo.
Expliquei o ocorrido e, à hora do almoço, ele me pediu que o levasse até a caa da garotinha; mandou encher a charrete de mantimentos e, em poucos minutos, lá estávamos. A senhora avó dela, quando nos viu chegando, caiu de joelhos e ergueu as mãos postas para o Céu. - O que é isso, milha filha? - indaguei, desconcertado. Milagre! Milagre!... Venham, venham ver!... A menina, já sem febre e com a perna semicicatrizada, esboçou um sorriso quando entramos. - O senhor é um santo, "seu" moço! - falou-me, não cabendo em si de contente. - Um animal!, eis o que sou, minha avó - retruquei, com vergonha do meu chefe, que, sem cerimônia, emendou: - É por este motivo que ele trabalha na Fazenda Modelo, dona!- O que aconteceu em seguida?- O Dr. Rômulo providenciou para que a avó e a neta tivessem recursos para irem ao encontro de familiares que viviam no interior de São Paulo, na cidade de Amparo. Pagou-lhes justo preço por aquele pedaço de terra e, depois de dois meses, eu as conduzi à estação ferroviária; a menina, de nome Joaquina, corria de um lado para outro, com um laçõ cor-de-rosa amarrado aos seus cabelos castanhos cacheados...- O espírito que o ameaçava e queria matá-lo...- Era o avô de Joaquina, esposo de D. Emerenciana. Transformou-se em meu amigo e naquele dia mesmo, após a primeira visita que, na companhia do Dr. Rômulo, fizemos ao humilde casebre onde a esposa e a neta moravam, esperou-me, à tarde, na estrada, quando voltava do trabalho, e me disse: - Quer pedir a você que me perdoe; eu estava transtornado e outros espíritos, inimigos seus, se aproveitaram de mim... Enquanto eu puder, ninguém há de lhe encostar a mão. Chame-me, quando precisar... Eu não tenho o seu coração, mas você não tem a minha força; sou um homem rude, no entanto sei ser grato... De hoje em diante, você pode contar comigo, para o que der e vier!...
- O que você lhe respondeu?- Abencoi-o, meu filho, e não dispensei o seu oferecimento; o médium, para cumprir com o dever que lhe cabe, necessita do auxílio de muita gente...- Precisou dele alguma vez?- Precisei, mas isto é outra história e fica para depois.- Naquela noite a sua própria desobesessão...- Foi feita pela Caridade!




"Chico Xavier foi um homem exemplar e sempre disposto a fazer o bem. Dedicou a vida às pessoas que o procuraram. Soube entendê-las, amá-las e orientá-las."

Querido Chico, sei que continuarás junto aos pobres e humildes que você amou, abraçou e socorreu, mas lhe peço, não esqueça de nós outros, pobres de virtudes e cheios de fraquezas, venha socorrer-nos nas dificuldades que encontramos para aprender a amar, perdoar e servir.
Até breve, querido Chico. Estamos felizes pela sua vitória! Com certeza, neste momento, você desfruta da presença do Mestre a quem soube amar e representar junto aos seus irmãos aqui na Terra. O Brasil recebeu muito de você enquanto esteve encarnado entre nós, e receberá muito mais agora, pois você será uma voz ecoando nos céus da nossa pátria, intercedendo constantemente junto a Jesus por todos os brasileiros.
Até breve, querido Chico! obrigado pelos seus ensinamentos!

Com carinho.
Hercules.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

O PREÇO DA FELICIDADE



Quanto você pagaria para ter seu maior sonho realizado?
Até onde seria capaz de ir?
Costumamos ouvir que a felicidade não tem preço.
Há pessoas que dizem, sem muito refletir, que fariam qualquer coisa para serem felizes.
Mas na verdade há limites.
As pessoas não são felizes e não realizam seus sonhos, porque no fundo não estão dispostas a pagar qualquer preço.
Querem obter tudo gratuitamente.
Como o maná caído do céu, bastando abrir as mãos.
Mas sabemos que não e assim.
A felicidade tem preço de renúncia.
Ninguém obtém seus desejos completamente sem ter que renunciar a uma ou mais coisas.
Abrindo-se a mão para receber, larga-se também.
É o que impede as pessoas de serem felizes, porque renúncia é uma palavra que quase ninguém gosta.
E nem tem tanta coragem assim para fazê-lo.
Tente pensar em abandonar sua vida, com tudo o que você tem e construiu, mas que não te dá satisfação, e ir correr o mundo atrás daquilo que seu coração mais deseja.
Você não vai querer. Não vai querer, porque te falta coragem para renunciar à sua existência, mesmo se medíocre, porque é isso que te dá segurança.
Pode não ser boa, mas é palpável, é o que você tem.
Você está acomodado.
A coragem de mudar lhe falta.
Muitos se enganam quando pensam que querem felicidade.
Para alguns basta ter segurança.
Basta não, porque na verdade nunca estão completamente satisfeitos.
Haverá sempre um vazio de não sei o quê, sempre a sensação de que falta algo.
Só a felicidade pode preencher uma alma e dar plenitude à vida.
Só a esperança mantém uma pessoa viva.
Há os que se apegam a isso custe o que custar e correm atrás dos seus sonhos.
Eles se decepcionam muitas vezes, mas nunca desistem.
Sabem que tentam e isso já é o bastante.
Vivem não através dos outros, mas deles mesmos.
Outros preferem ficar como platéia.
Falta coragem para subir no palco da vida.
A felicidade existe, mas parece utopia, ou não é coisa pra ele.
O preço para ser feliz é alto demais, arriscado demais.
Como sempre irá faltar coragem, para decidir-se.
Mas quem sabe não é essa a sua vida?
Somos diferentes e nos contentamos de maneiras diferentes.
Alguns gostam de ser estrelas; outros se satisfazem vivendo do brilho delas.
E, no fim das contas, o importante mesmo é se sentir feliz, sendo o que se é, com o que se tem.
Se não quer abrir mão do que tem para ser feliz de outra maneira, que pelo menos o seja do jeito que escolheu.
Se não for assim, não se acomode...
Tente achar a sua FELICIDADE.

Com carinho,
Hércules.

sábado, 2 de junho de 2007

Ser velho

Ser um velho, não é tristeza.
O velho sabe o que é piedade,
saboreou o pão da bondade e beleza
e das mãos de Deus, a saudade.

Se ao rir, as rugas lhe aparecem
vemos um homem que envelhece.
Suas palavras deverão ser
sinais mostrando o saber
de um homem que soube viver.

O pudor da velhice, faz milagre,
aquilo que sempre quis no coração
e só na velhice consegue, renunciação.

Ó velhice, segunda infância do homem
sempre a procura do amor querendo,
como criança o leite esperando
que por amor, alguém lhe venha dar.

Respeitamos nós, seus cabelos brancos,
são honras devidas a uma bela idade.
É graça de Deus, ganhar longevidade,
é glória de alegria e de bondade!

É na velhice, bendita velhice de amor
que esperamos a esperar como criança.
Ganhar o grande doce, a esperança, no Senhor,
sem a qual, quem não a tem, nunca viveu!

Disse um velho em sua ternura:
"A consoloação para a velhice presente,
é a esperança de uma velhice futura.

Velhice é ainda, um belo viver,
comparada com o sol a descer
no crepúsculo colorido ao anoitecer.

Saibamos ser velhos, envelhecer,
em oração, ao Bom Deus, agradecer,
o tempo que ganhamos para aprender
a maior das artes, que é VIVER!